sexta-feira, 30 de novembro de 2012

QUEM SOU EU?




Quem é você? Certamente você já ouviu o conselho: “não se esqueça de quem você é”.
Muitas pessoas ao alcançarem certas posições, na vida, acabam esquecendo-se de quem eram e, na verdade de quem realmente são. O dinheiro, posição social, faculdade e etc., em muitos casos, ao invés de somar as pessoas acabam ofuscando-as, desfigurando-as, ou seja, voluntariamente as pessoas se deixam levar pela paixão destas coisas e acabam tornando-se arrogantes, prepotentes e, em muitos casos, humilham as demais.
Devemos nos cuidar para não nos esquecermos de quem realmente somos! 
Eu sou mais um dos inúmeros casos no Brasil; filho de família pobre, sempre estudei em escolas públicas e só tive a oportunidade de fazer um curso superior depois de dez anos que terminei o segundo grau. Minha querida mãe não teve muitas oportunidades na vida, estudou só até a primeira série do primário, meu pai faleceu quando eu tinha apenas um ano de idade e deixou minha mãe com sete filhos para criar.
Mamãe sempre esforçada lutou com toda garra para cuidar de nós, os sete filhos, sempre trabalhou fora a fim de nos alimentar, educar e nos dar os estudos na medida do possível. Minha mãe é uma benção de Deus não deixou nenhum, dos sete filhos, virar marginal.
Eu cresci estudando e trabalhando. Durante os meus poucos anos de vida já pude trabalhar na colheita de feijão, de tomate, olarias de tijolos, vendedor ambulante, escavar buracos, depósito de materiais de construção, deposito de gás, servente de pedreiro, pedreiro, mestre de obras, manutenção de microcomputadores e, agora, estudando para cuidar do povo de Deus, é isso mesmo, pastor e com muita alegria!
Esse sou eu! Não sou um eis cavador de buracos, sou um cavador de buracos! Se for preciso furar um, abrirei para glória de Deus, também não sou um eis pedreiro, sou um pedreiro! E quando precisar de mim, para tal, farei para glória de Deus. E, em tudo isso, estarei usando o pastorado para cuidar do povo de Deus servindo, com as mãos e ensinando com a vida e com o conhecimento que Deus tem me dado.
Nunca se esqueça de quem você é!

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Carta a Evangélico que Faz Sexo com a Namorada




[Os nomes foram trocados para proteger as pessoas. Embora algumas circunstâncias mencionadas na carta sejam totalmente fictícias, o caso é mais real do que se pensa...]

Meu caro Ricardo,

Ontem estive pregando em sua igreja e tive a oportunidade de rever João, nosso amigo comum. Não lhe encontrei. João me disse que você e a Raquel, sua namorada, tinham saído com a turma da mocidade para um acampamento no fim de semana e que só regressariam nessa segunda bem cedo.

Saí com o João para comer pizza após o culto e falamos sobre você. João abriu o coração. Ele está muito preocupado com você, desde que você disse a ele que tem ido com Raquel para motéis da cidade e às vezes até mesmo depois do culto de jovens no sábado à noite. Ele falou que já teve várias conversas com você mas que você tem argumentado defendendo o sexo antes do casamento como se fosse normal e que pretende casar com Raquel quando terminarem a faculdade.

Ele pediu minha ajuda, para que eu falasse com você, e me autorizou a mencionar nossa conversa na pizzaria. Relutei, pois acho que é o pastor de sua igreja que deve tratar desse assunto. Você e a Raquel, afinal, são membros comungantes dessa igreja e estão debaixo da orientação espiritual dela. Mas, João me disse que o pastor faz de conta que não sabe que essas coisas estão acontecendo na mocidade da igreja. Como sou amigo da sua família fazem muitos anos, desde que vocês freqüentaram minha igreja em São Paulo, resolvi, então, escrever para você sobre esse assunto, tendo como base os argumentos que você usou diante de João para justificar sua ida a motéis com a Raquel.

Se entendi direito, você argumenta que não há nada na Bíblia que proiba sexo antes do casamento. É verdade que não há uma passagem bíblica que diga "não farás sexo antes do casamento;" mas existem dezenas de outras que expressam essa verdade com outras palavras e de outras maneiras. Podemos começar com aquelas que pressupõem o casamento como sendo o procedimento padrão, legal e estabelecido por Deus para pessoas que desejam viver juntas (veja Mateus 9:15; 24:38; Lucas 12:36; 14:8; João 2:1-2; 1Coríntios 7:9,28,39), aquelas que abençoam o casamento (Hebreus 13:4) e aquelas que se referem ao divórcio - que é o término oficial do casamento - como algo que Deus aborrece (veja Malaquias 3:16; Mateus 5:31-32).

Podemos incluir ainda aquelas passagens contra os que proíbem o casamento (1Timóteo 4:3) e as outras que condenam o adultério, a fornicação e a prostituição (veja Mateus 5:28,32; 15:19; João 8:3; 1Coríntios 7:2; 6:9; Gálatas 5:19; Efésios 5:3-5; Colossenses 3:5; 1Tessalonicenses 4:3-5; 1Timóteo 1:10; Hebreus 13:4; Apocalipse 21:8; 22:15). Qual é o referencial que nos possibilita caracterizar esses comportamentos como desvios, impureza e pecado? O casamento, naturalmente. Adultério, prostituição e fornicação, embora tendo nuances diferentes, têm em comum o fato de que são relações sexuais praticadas fora do casamento. Se o casamento, que implica num compromisso formal e legal entre um homem e uma mulher, não fosse a situação normal onde o sexo pode ser desfrutado de maneira legítima, como se poderia caracterizar como desvio o adultério, a fornicação ou a prostituição? A Bíblia considera essas coisas como pecado e coloca os que praticam a impureza sexual e a imoralidade debaixo da condenação de Deus - a menos que se arrependam, é claro, e mudem de vida.

Você argumenta também que o casamento é uma conveniência humana e que muda de cultura para cultura. Bom, é certo que o casamento tem um caráter social, cultural e pessoal. Todavia, do ponto de vista bíblico, não se pode esquecer que foi Deus quem criou o homem e a mulher, que os juntou no jardim, e disse que seriam uma só carne, dando-lhes a responsabilidade de constituir família e dominar o mundo. O casamento é uma instituição divina a ser realizada pelas sociedades humanas. Embora as culturas sejam distintas, e os rituais e procedimentos dos casamentos sejam distintos, do ponto de vista bíblico o casamento implica em reconhecimento legal daquela união por quem de direito, trazendo implicações para a criação e tutela dos filhos, sustento da casa e também responsabilidades e conseqüências em caso de separação e repúdio. Quando duas pessoas resolvem ir morar juntas como se fossem casadas, essa decisão não faz delas pessoas casadas diante de Deus - mas (desculpe a franqueza), pessoas que estão vivendo em imoralidade sexual.

É verdade que a legislação de muitos países tem cada vez mais reconhecido as chamadas uniões estáveis. É uma triste constatação que o casamento está cada vez mais sendo desvalorizado na sociedade moderna ocidental. Todavia, esses movimentos no mundo e na cultura não são a bússola pela qual a Igreja determina seu norte - e sim a Palavra de Deus. Em muitas culturas a legislação tem sancionado coisas que estão em contradição com os valores bíblicos, como aborto, eutanásia, uniões homossexuais, uso de drogas, etc. A Igreja deve ter uma postura crítica da cultura, tendo como referencial a Palavra de Deus.

O João me disse ainda que você considera que o mais importante é o amor e a fidelidade, e que argumentou que tem muita gente casada mas infeliz e infiel para com o cônjuge. Ricardo, é um jogo perigoso tentar justificar um erro com outro. Gente casada que é infiel não serve de desculpas para quem quer viver com outra pessoa sem se casar com ela. Além do mais, como pode existir o conceito de fidelidade numa união que não tem caráter oficial nem legal, e que não teve juramentos solenes feitos diante de Deus e das autoridades constituídas? Mesmo que você e sua namorada façam uma "cerimônia" particular onde só vocês dois estão presentes e onde se casem a si mesmos diante de Deus - qual a validade disso? As promessas de fidelidade trocadas por pessoas não casadas têm tanto valor quanto um contrato de gaveta. Lembre inclusive que não é a Igreja que casa, e sim o Estado. Naqueles casamentos religiosos com efeito civil, o pastor ou padre está agindo com procuração do juiz.

Não posso deixar de mencionar aqui que na Bíblia o casamento é constantemente referido como uma aliança (veja Ezequiel 16:59-63). Deus é testemunha dessa aliança feita no casamento, a qual também é chamada de "aliança de nossos pais", uma referência ao caráter público da mesma (não deixe de ler Malaquias 2:10-16).

Não fiquei nem um pouco surpreso com seu outro argumento para fazer sexo com sua namorada, que foi "é importante conhecer bem a pessoa antes do casamento". Já ouvi esse argumento dezenas de vezes. E sempre o considerei uma burrice - mais uma vez, desculpe a franqueza. Em que sentido ter relações sexuais com sua namorada vai lhe dar um conhecimento dela que servirá para determinar se o casamento vai dar certo ou não? Embora o sexo seja uma parte muito importante do casamento, o que faz um casamento funcionar são os relacionamentos pessoais, a tolerância, a compreensão, a renúncia, o amor, a entrega, o compartilhar... você pode descobrir antes do casamento que sua namorada é muito boa de cama, mas não é o desempenho sexual de vocês que vai manter ou salvar seu casamento. Esse argumento parte de um equívoco fundamental com relação à natureza do casamento e no fim nada mais é que uma desculpa tola para comerem a sobremesa antes do almoço.

Agora, o pior argumento que ouvi do João foi que você disse "a graça de Deus tolera esse comportamento." Acho esse o pior argumento porque ele revela uma coisa séria em seu pensamento, que é tomar a graça de Deus como desculpa para um comportamento imoral. Esse sempre foi o argumento dos libertinos ao longo da história da igreja. O escritor bíblico Judas, irmão de Tiago, enfrentou os libertinos de sua época chamando-os de "homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo" (Judas 4). Esse é o caminho de Balaão "o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição" (Apocalipse 2:14). É a doutrina da prostituta-profetisa Jezabel, que seduzia os cristão "a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos" (Apocalipse 2:20) e a conhecer "as coisas profundas de Satanás" (Apocalipse 2:24).

Como seu amigo e pastor, permita-me exortá-lo a cair fora dessa maneira libertina de pensar, Ricardo, antes que sua consciência seja cauterizada pelo engano do pecado (Hebreus 3:13). Ainda há tempo para arrependimento e mudança de atitude. A abstinência sexual é o caminho de Deus para os solteiros, e esse estilo de vida é perfeitamente possível pelo poder do Espírito, ainda que aos olhos de outros seja a coisa mais careta e retrógrada que exista. Se você realmente pensa em casar com a Raquel e constituírem família, o melhor caminho é pararem agora de ter relações e aguardarem o dia do casamento. Vocês devem confessar a Deus o seu pecado e um ao outro, e seguir o caminho da abstinência, com a graça de Deus.

Estou à sua disposição para conversarmos pessoalmente. Traga a Raquel também. Estou orando por vocês.

Um grande abraço,Pr. Augustus

domingo, 4 de novembro de 2012

ONDE ESTÃO OS FINADOS?



Eu sei que a resposta óbvia é "enterrados no cemitério", mas eu me refiro à alma dos finados. A resposta bíblica pode ser resumida em alguns pontos, que não pretendem ser exaustivos, mas que representam o pensamento evangélico histórico e reformado sobre o que acontece após a morte.


  • Imediatamente após a morte, as almas dos homens voltam a Deus. Seus corpos permanecem na terra, onde são destruídos. 
  • As almas dos finados não caem em um estado de sono ou de inconsciência após a morte. 
  • As almas dos salvos em Cristo Jesus entram em um estado de perfeita santidade e alegria, na presença de Deus, e reinam com Cristo, enquanto aguardam a ressurreição de seus corpos. 
  • Esta felicidade não é impedida pela memória de suas vidas na terra, uma vez que agora eles consideram tudo à luz de perfeita vontade de Deus e do Seu plano perfeito. 
  • Sua felicidade e salvação é somente pela graça de Deus. 
  • Eles não têm poder de interceder pelos vivos ou tornar-se mediadores entre eles e Deus. 
  • As almas dos perdidos não são destruídas após a morte, mas entram em um estado de sofrimento consciente e de escuridão, tirados da presença de Deus, enquanto esperam o dia do julgamento. 
  • Não há outros estados além destes dois após a morte. Não há qualquer base bíblica para a doutrina do purgatório e nem da reencarnação.
  • Nem as almas dos salvos nem as dos perdidos podem voltar para a terra dos vivos após a morte. Todas os fenômenos considerados como a ação de almas desencarnadas deve ser atribuída à imaginação humana ou à ação de demônios.

A realidade da morte e da sobrevivência da alma deveria nos lembrar sempre das palavras de Jesus: "De que adiante ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?"

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

RESUMO DA EXPOSIÇÃO BÍBLICA DE DOMINGO, 28/10/2012


Texto: Lucas 20.19-26
Tema: A Retidão de Jesus

Na introdução, o seminarista chamou a atenção da igreja asseverando a falta de retidão e integridade que permeia o nosso tempo, onde líderes, de todos os seguimentos, não estão nem um pouco preocupados em viver uma vida reta. O pregador disse que: o fato de não termos uma liderança integra está intrinsicamente ligado ao sofrimento dos liderados. Os líderes devem dar exemplo de retidão aos seus liderados, pois Deus os comissionou com esse fim. “O verdadeiro líder é aquele que sabe onde está indo e é capaz de levar os outros consigo”.
De acordo com o seminarista, no texto em questão, Lucas 20.19-26, podemos ver claramente a retidão de Jesus sob três pontos:
1. A RETIDÃO JESUS CONTAVA COM A APROVAÇÃO DO POVO. Os fariseus movidos pelo ódio e inveja intencionavam agarrar Jesus e mata-lo, no entanto, não podiam fazer isso porque TEMIAM O POVO. Sem ter muitas alternativas de como eliminar Jesus, os fariseus agiram da maneira mais leviana possível contrataram pessoas do mais baixo escalão moral para tentarem pegar Jesus em algum erro nas suas palavras, a fim de entrega-lo ao governo romano. Estes delatores deveriam se FINGIR de justos e se aproximar de Jesus e move-lo ao erro desejado, mesmo que para isso eles tivessem de elogia-lo falsamente. Isso nos leva ao segundo ponto.
2. A RETIDÃO DE JESUS ATRAIU FALSOS ELOGIOS. Neste ponto o pregador denunciou os falsos elogios daqueles hipócritas. É interessante que os elogios que eles teceram com respeito ao Senhor Jesus eram de fato verdadeiros: “Mestre, sabemos que FALAS e ENSINAS RETAMENTE e NÃO FAZES ACEPÇÃO de pessoas, porem ENSINA o caminho de Deus segundo a VERDADE”. Veja que exaltação mais verdadeira referente ao Senhor Jesus. Mesmo falando a verdade sobre o mestre, o fim mesmo, daqueles fingidos era apanhar o mestre em algum erro. Por fim eles jogaram o seu veneno: “É lícito pagar tributo a César ou não”?  Sabendo que Jesus, de fato, não fazia acepção de pessoa, pois ele nunca tardou em denunciar os pecados das pessoas não temendo qualquer posição que ocupavam. Diante desta questão o reto Jesus expõe a sua sabedoria eterna.
3. A RETIDÃO DE JESUS CALA A FALSIDADE. Jesus sendo Deus perscruta as intenções malignas dos corações daqueles delatores e dá mais uma de suas maravilhosas e sabias lições. Jesus não reprovou os impostos, pois Israel estava recebendo alguns privilégios do governo romano: um tempo de paz dado por Roma, diversas estradas estavam sendo construídas e a manutenção das mesmas. Diante da questão se é licito pagar impostos Jesus diz: “dê a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. Com esta resposta Jesus cala seus opositores.

O que Deus espera de nós diante desta exposição?

1. Retidão integridade em todas as áreas de nossas vidas
2.Nós que somos líderes, seja de qualquer área, devemos contar com a aprovação dos nossos liderados pelo nosso reto procedimento.
3.Tenhamos discernimento e sempre uma palavra de sabedoria diante das questões aparentemente simples seguidas de falsos elogios.
4.Paguemos os nossos impostos em dia e não nos esqueçamos de sermos fieis aos dízimos e às ofertas ao Senhor.  

A paz e sonhem com o Céu.
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